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EFEITOS DO TIPO DE FLORESTA E DA ESTRUTURA DE HABITAT EM ASSEMBLEIAS DE PRIMATAS NO SUDOESTE DA AMAZÔNIA, 2013, Sandro Leonardo Alves, Dissertação de Mestrado pela UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – UFPA, MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI – MPEG

EFEITOS DO TIPO DE FLORESTA E DA ESTRUTURA DE HABITAT EM ASSEMBLEIAS DE PRIMATAS NO SUDOESTE DA AMAZÔNIA, 2013, Sandro Leonardo Alves, Dissertação de Mestrado pela UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – UFPA, MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI – MPEG

A heterogeneidade ambiental expressa diferenças naturais entre áreas e é um fator determinante para a riqueza e abundância local de primatas. Neste estudo nós investigamos a composição e estrutura de assembleias de primatas em quatro tipos de floresta: floresta de terra firme, florestas de igapó sazonalmente inundáveis por rios de águas claras (aberta e densa) e cerradão na Reserva Biológica do Guaporé, sudoeste da Amazônia Brasileira. Além disso, avaliamos a associação entre a ocorrência e abundância dos primatas com diferenças estruturais das florestas. Realizamos 617,8 km de censos pelo método de transecção linear (~154 km por tipo de floresta) e avaliamos a estrutura da vegetação em 108 parcelas de 200 m2 (0,54 ha por tipo de floresta). Dez espécies de primatas foram registradas durante os 11 meses deste estudo. A floresta de terra firme apresentou o maior número de espécies e a maior densidade de primatas, principalmente devido à presença exclusiva de Callicebus moloch e a maior abundância de Sapajus apella. A elevada densidade de Ateles chamek na floresta aberta inundável foi preponderante para a maior biomassa de primatas neste tipo de floresta. Nas florestas inundáveis e na terra firme, Ateles chamek e Sapajus apella responderam juntas por mais de 70% da biomassa de primatas, e no cerradão apenas Sapajus apella foi responsável por 68% da biomassa. Diferenças entre tipos de floresta na composição específica e abundância relativa de primatas foram associadas com o regime de inundação e com algumas variáveis de estrutura de habitat (densidade de árvores no sub-bosque e no dossel, abertura do dossel, altura total do dossel e densidade de palmeiras e lianas). Nossos resultados reforçam a importância de paisagens heterogêneas na Amazônia, pois estas áreas tendem a contribuir para uma maior diversidade de espécies em uma escala de paisagem.

PALAVRAS-CHAVE: Amazônia brasileira; floresta de terra firme; floresta inundável; cerradão; comunidade de primatas; área protegida.

Ano de Publicação: 2013

Ecologia de Cebus flavius (Schreber, 1774) em remanescentes de Mata Atlântica no estado da Paraíba

Apesar de tratar-se de uma espécie recentemente redescoberta, o macaco-prego-galego, Cebus flavius (Schreber, 1774), já figura na lista Vermelha da IUCN como criticamente ameaçado de extinção, principalmente em virtude do reduzido tamanho populacional, da fragmentação e perda de habitat das populações remanescentes e da caça. Sendo assim, e por conta da escassez de dados sobre a espécie, o objetivo deste trabalho foi descrever aspectos da ecologia das populações de C. flavius em dois fragmentos de Mata Atlântica no estado da Paraíba: Estação Experimental de Camaratuba (EE Camaratuba) e Reserva do Patrimônio Natural Engenho Gargaú (RPPN Gargaú). Além disso, foi feito um diagnóstico do status sanitário da população presente na RPPN Gargaú e realizadas análises de viabilidade populacional (AVPs) de ambas. Em cada área, um grupo de C. flavius foi monitorado quanto ao seu tamanho e composição sexoetária, sua dieta, área de uso e indicadores reprodutivos. Na RPPN Gargaú 17% dos indivíduos foram capturados, submetidos a exame clínico e coleta de material biológico para análises clínicas (hemograma, parasitológico de fezes, pesquisa de hematozoários) e sorológicas (Leishmania, Trypanosoma cruzi, Toxoplasma gondii, Leptospira spp., Brucella abortus), além de coleta de ectoparasitas para identificação. Para realização das AVPs foi utilizado o software VORTEX 9.99b a partir dos dados coletados no presente estudo e/ou de informações da literatura. Os resultados obtidos mostraram que C. flavius é primordialmente frugívoroinsetívoro, pode viver em grandes grupos (os maiores dentre as espécies do gênero Cebus) e é capaz de se adaptar a ambientes sob forte pressão antrópica. A população da RPPN Gargaú, de maneira geral, apresenta boas condições de saúde, apesar de alguns indivíduos encontrarem-se parasitados (microfilárias, Strongyloides sp., Ancylostoma sp., Entamoeba coli, Ascaris lumbricoides, Hymenolepis sp., Amblyomma sp.) e serem sorologicamente positivos para Leishmania, Trypanosoma cruzi e Toxoplasma gondii. As AVPs indicaram que, para os próximos 100 anos, a população de C. flavius da RPPN Gargaú se mantém viável em termos demográficos e genéticos, enquanto que a população da EE Camaratuba tem 50% de chances de ser extinta.

Palavras-chave: Cebus flavius; Ecologia; Fragmentação; Saúde; Conservação

Ano de Publicação: 2011

Distribuição geográfica e conservação de Callicebus coimbrai Kobayashi & Langguth, 1999 (Primates – Pitheciidae) na Mata Atlântica do nordeste do Brasil.

A ordem Primates tem sido tradicionalmente dividida nas subordens Anthropoidea, compreendendo os primatas símios do Novo Mundo (infraordem Platyrrhini) e do Velho Mundo (infraordem Catarrhini), e Prosimii, que agrupa os prossímios Lemuriformes e Tarsiformes. A outra principal proposta, mais recente, aloca os Tarsiformes junto a Platyrrhini e Catarrhini na subordem Haplorhini, com os demais prossímios constituindo a subordem Strepsirhini. Em quaisquer destas classificações, a Platyrrhini abrange exclusivamente os primatas neotropicais e constituem a superfamília Ceboidea (Goodman et al., 1998; Groves, 2001).

Ano de Publicação: 2013

Conservação do bugio-ruivo (Alouatta guariba clamitans) (Primates, Atelidae) no entorno do Parque Estadual de Itapuã, Viamão, RS.

Para avaliar a conservação das populações de bugio-ruivo no Distrito de Itapuã, Viamão/RS, entorno do Parque Estadual de Itapuã, foram realizados um levantamento de ocorrência da espécie, um levantamento dos conflitos existentes entre a população humana e os bugios, e um estudo de percepção ambiental para investigar o modo como a comunidade se relaciona com a espécie. Essas informações são relevantes para garantir a viabilidade futura das populações existentes no Parque. Constatou-se que o bugio-ruivo ainda está presente em 96,4% das quadrículas amostradas, sendo a cobertura florestal o principal fator responsável pela ocorrência da espécie. Ainda há uma relativa conectividade entre as áreas de mata, que possibilita a dispersão de indivíduos. Aparentemente, há uma metapopulação do tipo “população em manchas” no Distrito de Itapuã. O alto valor de ocorrência encontrado, pode estar indicando que o hábitat está sendo um recurso limitado. Apesar desse cenário positivo, ocorrem conflitos entre os bugios e a população humana que afetam a conservação da espécie, através de um aumento na mortalidade. Os principais tipos de conflito são “eletrocussão”, “ataque de cães” e “atropelamento”. São sugeridas ações visando minimizar esses conflitos e, possibilitar a convivência harmônica entre bugios e humanos. A população humana do Distrito de Itapuã possui uma visão bastante positiva sobre o bugio, sendo bastante tolerante à presença dessa espécie. Isso certamente afeta a conservação da espécie de uma maneira positiva. Também existe uma visão favorável, mas em menor intensidade, com relação ao Parque Estadual de Itapuã. Apesar de um certo desconhecimento, a importância da área é reconhecida pela comunidade.

Palavras-chave: Biologia da Conservação, Conservação de primatas. Conflitos humanos/vida selvagem, Percepção ambiental, Unidade de Conservação.

Ano de Publicação: 2012

Conservação do bugio-ruivo (Alouatta guariba clamitans) (Primates, Atelidae) no entorno do Parque Estadual de Itapuã, Viamão, RS.

Para avaliar a conservação das populações de bugio-ruivo no Distrito de Itapuã, Viamão/RS, entorno do Parque Estadual de Itapuã, foram realizados um levantamento de ocorrência da espécie, um levantamento dos conflitos existentes entre a população humana e os bugios, e um estudo de percepção ambiental para investigar o modo como a comunidade se relaciona com a espécie. Essas informações são relevantes para garantir a viabilidade futura das populações existentes no Parque. Constatou-se que o bugio-ruivo ainda está presente em 96,4% das quadrículas amostradas, sendo a cobertura florestal o principal fator responsável pela ocorrência da espécie. Ainda há uma relativa conectividade entre as áreas de mata, que possibilita a dispersão de indivíduos. Aparentemente, há uma metapopulação do tipo “população em manchas” no Distrito de Itapuã. O alto valor de ocorrência encontrado, pode estar indicando que o hábitat está sendo um recurso limitado. Apesar desse cenário positivo, ocorrem conflitos entre os bugios e a população humana que afetam a conservação da espécie, através de um aumento na mortalidade. Os principais tipos de conflito são “eletrocussão”, “ataque de cães” e “atropelamento”. São sugeridas ações visando minimizar esses conflitos e, possibilitar a convivência harmônica entre bugios e humanos. A população humana do Distrito de Itapuã possui uma visão bastante positiva sobre o bugio, sendo bastante tolerante à presença dessa espécie. Isso certamente afeta a conservação da espécie de uma maneira positiva. Também existe uma visão favorável, mas em menor intensidade, com relação ao Parque Estadual de Itapuã. Apesar de um certo desconhecimento, a importância da área é reconhecida pela comunidade.

Palavras-chave: Biologia da Conservação, Conservação de primatas. Conflitos humanos/vida selvagem, Percepção ambiental, Unidade de Conservação.

Ano de Publicação: 2012