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Borboletas frugívoras como indicadoras para avaliação da recuperação de áreas degradadas por mineração na Floresta Nacional do Jamari / RO, 2016, Samuel dos Santos Nienow, Dissertação de Mestrado pelo Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro - Escola Nacional de Botânica Tropical

Borboletas frugívoras como indicadoras para avaliação da recuperação de áreas degradadas por mineração na Floresta Nacional do Jamari / RO, 2016,  Samuel dos Santos Nienow, Dissertação de Mestrado pelo Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro - Escola Nacional de Botânica Tropical

Borboletas frugívoras são consideradas espécies indicadoras para avaliação das alterações

ambientais. Na Floresta Nacional do Jamari, área protegida com 220.000 hectares, cerca de

860 ha estão em recuperação após mineração de cassiterita. Nesse sentido, avaliamos as

espécies predominantes nos diferentes estágios de recuperação florestal, com amostragens

padronizadas em floresta primária, secundária e recuperação com dois tipos de cobertura

arbórea, densa e rala. O esforço amostral foi 2.592 armadilhas-dia e 1.783 borboletas

frugívoras foram capturadas. Tivemos dificuldade para determinar a espécie de 37,5% dos

indivíduos, realizando as análises em nível taxonômico de tribo e gênero. A riqueza e

abundância foram maiores nas áreas em recuperação do que na floresta secundária e

primárias, com 39, 29 e 22 gêneros, e 1.256, 324 e 199 indivíduos respectivamente. Na

recuperação, as tribos Ageroniini e Epiphilini tiveram a maior freqüência de ocorrência,

com 97% e 96%, respectivamente. Por outro lado, Morphini e Brassolini foram mais

freqüentes na floresta secundária e primária juntas, com 63% e 61%, respectivamente. Dois

gêneros, Hamadryas e Paryphithimoides foram identificados como indicadores específicos

do ambiente de recuperação com vegetação rala. Nossos resultados reforçam o uso de

borboletas frugívoras como indicador ecológico. A amostragem foi simples, padronizada e

de baixo custo. Adicionalmente, a identificação dos espécimes foi possível por não

especialistas. Através da análise temporal das proporções de abundância e da freqüência de

ocorrência das espécies, acreditamos ser possível fazer inferências sobre o avanço da

recuperação das áreas mineradas.

Palavras-chave: Nymphalidae, Indicador Ecológico, Recuperação, Mineração, Amazônia

Ano de Publicação: 2016

Biodiversidade de Sphingidae (Lepidoptera) nos biomas brasileiros, padrões de atividade temporal diária e áreas prioritárias para conservação de Sphingidae e Saturniidae no Cerrado

A perda da diversidade biológica tem ocorrido num ritmo muito superior às taxas basais de extinção de espécies em função da conversão, fragmentação e degradação de habitats ocasionados pelo crescimento, ocupação e modo de vida de grande parte das populações humanas. Mariposas representam aproximadamente 12% de toda a fauna terrestre vivente. As família Sphingidae e Saturniidae são importantes indicadores da qualidade ambiental e respondem rapidamente às alterações no habitat. O conhecimento da composição, riqueza, abundância e distribuição e padrões de atividades desses lepidópteros nos biomas brasileiros ainda é restrito. Este estudo buscou elaborar um panorama da biodiversidade e distribuição de Sphingidae e Saturniidae nos biomas brasileiros, caracterizar padrões de atividades diária de  Sphingidae e Saturniidae no Cerrado e identificar áreas prioritárias para conservação dessas famílias nesse Bioma. Análises de registros de ocorrência levantados de dados secundários e de levantamentos populacionais realizados nos Parques Nacionais Chapada dos Veadeiros e Diamantina e em Rio Pardo de Minas - MG revelaram que: a Mata Atlântica e a Amazônia são os biomas com maior riqueza e número de espécies endêmicas de (...)

Palavras-Chave: áreas prioritárias para conservação, atividade temporal, biodiversidade, biomas brasileiros, Cerrado, conservação,  Sphingidae, Saturniidae.

Ano de Publicação: 2017

Revisão taxonômica e análise filogenética de Scopogonalia Young, 1977 com a descrição de uma espécie nova do grupo externo (Insecta: Hemiptera: Cicadellidae)

O gênero Scopogonalia Young pertence à família Cicadellidae, subfamília Cicadellinae e tribo Cicadellini e contém 11 espécies, todas registradas na América do Sul: S. subolivacea (Stål) (espécie-tipo), S. interruptula (Osborn), S. echinura Young, S. golbachi Young, S. nargena Young, S. oglobini Young, S. paula Young, S. penicula Young, S. altmanni Cavichioli, S. plaumanni Cavichioli e S. splendida Cavichioli. Neste trabalho, Scopogonalia e duas de suas espécies são redescritas, bem como são descritas seis espécies novas, sendo cinco a partir de espécimes do Brasil e uma da Argentina. Também é feita uma análise filogenética do gênero, para testar seu monofiletismo e elaborar uma hipótese de relacionamento filogenético entre elas. Como táxons terminais da análise filogenética estão as espécies de Scopogonalia e mais seis espécies no grupo externo: Tretogonia cribrata Melichar, Cyclogonia caeligutata Mejdalani & Nessimian, Rotigonalia larissae Cavichioli, Rotigonalia olivacea Cavichioli, Plerogonalia rudicula (Jacobi), e uma espécie nova de Rotigonalia Young que também é descrita. Uma chave taxonômica de Scopogonalia e outra de Rotigonalia foram elaboradas. Foram usados 59 caracteres morfológicos e de padrão de cor identificados com base em critérios topográficos, dentre os quais os multiestado foram codificados como não-ordenados e os autapomórficos não-informativos foram incluídos. A análise de parcimônia máxima foi conduzida no programa TNT, resultando em 8 árvores mais parcimoniosas, com comprimento = 137, índice de consistência (IC) = 0,47 (excluindo caracteres não-informativos) e índice de retenção (RI) = 0,72. Em todas, Scopogonalia é monofilético, porém com baixo suporte, tendo como sinapomorfias não-ambíguas a reversão do clípeo inflado para não-inflado, primeira condição presente em Rotigonalia e Plerogonalia, e a abertura da base das células anteapicais mediana e interna das asas anteriores. Uma análise com pesagem implicada chegou a três árvores, todas incluídas entre as originais, cujo consenso estrito mostra pouco conflito. Um dos clados suporta uma ligação pretérita entre a área núcleo do bioma Cerrado e enclaves de savana nos biomas Amazônia e Mata Atlântica. Outro sustenta uma relação proposta entre os blocos central e sul de áreas de endemismo da Mata Atlântica.

Plavras-chave: Auchenorrhyncha, filogenia, taxonomia, morfologia, Região Neotropical

Ano de Publicação: 2014