Com o avanço tecnológico na área de Geoinformação, surge a necessidade de adequação das produções cartográficas aos índices e padrões de qualidade atualmente exigidos por lei. Porém, grande parte do acervo cartográfico oficial que se tem hoje, largamente utilizado na produção de dados espaciais, não atende mais ao padrão de qualidade exigido para obtenção de um dado de confiança. A atualização desse acervo demanda grande esforço técnico e financeiro por parte do governo e por isso os projetos para atualização cartográfica são pontuais. No sentido de averiguar a qualidade dos dados espaciais contidos nas bases oficiais, com relação pelo menos a acurácia posicional e temática obtidos, é imperativo que seja feito verificação prévia da condição atual das informações e feições contidas nesses materiais por meio de um método simples acessível a qualquer usuário de SIG. Essa avaliação pode ser realizada a partir de pontos de coordenadas de campo coletadas com GPS de precisão conhecida. O método propõe a obtenção da diferença das latitudes (DY) e longitudes (DX) entre o ponto coletado em campo e o seu homólogo na carta topográfica. Os resultados dessas diferenças são representados por meio de elementos estatísticos de variância e desvio padrão, vinculados a testes de hipóteses t student e qui quadrado tabelados, e objetivam a tomada de decisão sobre a viabilidade ou não do uso de uma carta topográfica para construção de um projeto cartográfico novo de boa qualidade acuracional e temática. Como alternativa de complemento ou substituição dessas fontes de dados quando for o caso, é avaliada a viabilidade de uso de imagens de Sensoriamento Remoto como dado subsidiário como prevê o Decreto-Lei nº 243, de 28 de fevereiro de 1967. A pesquisa tem aplicação em área de Unidade de Conservação Federal.
Palavras Chave: geoinformação, acurácia, carta topográfica e testes.