O presente estudo teve como objetivo traçar uma análise acerca da comunicação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) - autarquia em regime especial vinculada ao Poder Executivo criada em 28 de agosto de 2007. Dentro desse objetivo o estudo buscou, portanto, traçar diretrizes iniciais que fundamentem a construção de uma Política de Comunicação para o Instituto Chico Mendes – considerada vital para a disseminação de suas ações junto aos diferentes públicos de interação. O trabalho envolveu, além da análise teórica comparada, a análise das respostas de 255 servidores e terceirizados acerca da Comunicação do ICMBio. O trabalho buscou as contribuições da teoria da Ecologia Profunda para o que se deseja de ideal no processo de gestão de áreas protegidas no Brasil e fundamentalmente de conservação da biodiversidade existente nessas áreas, revelando que ainda falta um longo processo para que o ICMBio se comunique melhor com seus públicos-alvo, levando a agenda da conservação da biodiversidade (existente nas áreas protegidas instituídas pela União) para dentro da vida das pessoas que vivem ao seu redor. Para isso verificou-se como historicamente essa comunicação do ICMBio se deu com seus públicos, como ela se dá atualmente e em que aspectos as teorias do decrescimento econômico e da ecologia profunda podem ajudar o ICMBio. Entre os resultados podemos destacar o fato dos participantes da pesquisa desconhecerem, em sua amplitude, o real papel da comunicação de uma instituição pública, como é o caso desta instituição governamental.