O Projeto Biodiversidade e Mudanças Climáticas na Mata Atlântica (projeto Mata Atlântica)
é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), no contexto da Cooperação BrasilAlemanha para o Desenvolvimento Sustentável, no âmbito da Iniciativa Internacional para
o Clima (IKI) do Ministério do Meio Ambiente, Proteção da Natureza e Segurança Nuclear da
Alemanha (BMU).
O módulo de Cooperação Técnica do projeto foi realizado entre abril de 2013 e dezembro
de 2020, tendo como foco principal a assessoria e a disponibilização de serviços para o
desenvolvimento conceitual e metodológico, bem como a facilitação de parcerias e o
desenvolvimento de capacidades nas temáticas abordadas pelo projeto. O módulo de
Cooperação Financeira foi iniciado em novembro de 2016 e visa à viabilização de investimentos
de maior porte e escala para a implementação das atividades de conservação e recuperação.
Este documento foi construído com base nos esforços das equipes do MMA e da GIZ para registrar
os principais processos apoiados pelo projeto por meio de estudos de caso, descrevendo
o público-alvo de cada experiência, o contexto em que foi implementada e a narrativa do
processo, além de trazer quais foram as lições aprendidas e sugerir recomendações futuras.
A publicação conta com um conjunto de 19 estudos de caso, que abordam os principais eixos
temáticos do projeto. Os estudos 1 a 10 tratam sobre a adaptação baseada em ecossistemas
(AbE), englobando o processo de desenvolvimento de capacidades, a inserção da abordagem
AbE em instrumentos de ordenamento territorial, e as análises de risco e vulnerabilidade da
mudança do clima.
Do estudo de caso 11 ao 16, aborda-se a temática de recuperação da vegetação nativa da
Mata Atlântica, com destaque para o apoio do projeto às políticas públicas brasileiras, o
fortalecimento de capacidades de organizações que trabalham com a temática, e a elaboração
de estudos para o monitoramento da recuperação em campo e para a promoção da cadeia
produtiva da recuperação da vegetação.
Finalmente, do estudo de caso 17 ao 19, abordam-se os temas transversais do projeto, que
acompanharam todas as atividades implementadas. São eles: a comunicação, a digitalização
e a abordagem de gênero.
Espera-se que outras instituições utilizem este material de lições aprendidas como base para
dar continuidade e qualificar ações futuras relacionadas aos casos apresentados. Espera-se,
também, que os estudos de caso apresentados neste documento inspirem novas ações que
abordem as temáticas de AbE e de recuperação da vegetação nativa no Brasil.
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