CONCLUSÕES O estudo e desenvolvimento da proposta conceitual de análise de risco de estratégias de proteção pode expor o potencial e a importância gerencial de adotar a ferramenta de Gestão de Risco no meio corporativo. As técnicas estudadas são amplamente utilizadas, principalmente para processos de contratação, segurança do trabalho, avaliação de projetos e qualquer segmento ou atividade que busque algum objetivo. Apesar de escopo do trabalho ficar restrito a análise preliminar de risco, com foco na identificação e classificação inicial de riscos associados, ficou claro a contribuição de adotar tanto este procedimento e ferramentas quanto a Gestão do Risco para as mais diversas atividades inerentes a atribuição do instituto, o que proporcionará ganhos significativos na busca da excelência na gestão por resultados, e contribuindo para a gestão da mudança. Portanto, sugere-se incluir a Gestão de Riscos no planejamento estratégico e proceder-se à análise de riscos nos processos, ou áreas em que essa organização executa. É importante sempre integrar a gestão de riscos na governança, na estratégia, no planejamento ou na gestão. Especificamente quanto ao instrumento de gestão Plano do Fiscalização Simplificado, não restou dúvidas quanto a incorporação da ferramenta no processo de elaboração, devendo, ainda, seguir mais alguns passos para sua concreta utilização final. Ainda será necessário o teste real em PFIS elaborados e o registro das reações, resistências, ganhos e aprimoramentos da ferramenta. Como sugestão final da presente proposta, destaco a possibilidade futura de estudos das demais etapas da Gestão de Riscos, ampliando seu escopo para outras atividades de competência do instituto. A análise de risco pode servir como uma importante ferramenta de avaliação de estratégias, agindo de forma complementar a outras ferramentas estratégicas para minimizar incertezas e ampliar a conquista de resultados. Ainda assim, o presente estudo pode demonstrar que as atividades de fiscalização e proteção das unidades de conservação federais devem adotar o processo de gestão de risco como passo fundamental na redução de incertezas, ampliação de eficiência, eficácia e efetividade de ações, redução de recursos despendidos e a excelência na efetiva implementação do modelo de gestão para resultados na temática. |