Apresentação O Programa de Monitoramento da Biodiversidade em UCs realizado em ambientes florestais nos biomas Mata Atlântica, Cerrado e Amazônia selecionou aves e mamíferos como indicadores biológicos para o módulo básico do monitoramento, em função de representarem outros grupos de espécies, da boa resposta a gradientes de impactos, incluindo mudanças climáticas e, da contribuição para obtenção de informações confiáveis e de baixo esforço e custo. Para auxiliar na amostragem desses grupos foram elaborados guias de identificação de espécies, onde o território brasileiro foi dividido em sete regiões (mapa abaixo), definidas por análises de dissimilaridade dos agrupamentos naturais das espécies monitoradas, buscando evidenciar as grandes descontinuidades de suas distribuições Na seleção das espécies alvo, em linhas gerais, foi utilizado como critério básico, serem espécies passíveis de amostragem por meio do método de avistamento em transecção linear e de simples identificação. Em relação às aves foram definidas como espécies alvo do monitoramento, as espécies das famílias Cracidae, Tinamidae, Psophiidae Cariamidae, Rheidae e Odontophoridae, e em relação aos mamíferos as espécies terrestres diurnas e as de médio e grande porte representadas pelas ordens Rodentia (famílias: Caviidae, Ciniculidae, Dasyptoctidae, Donomyidae Erethizontidae, Myocastoridae e Sciuridae), Didelphimorphia (gênero Didelphis), Lagomorpha, Primates, Pilosa, Cingulata, Carnivora (exceto Otariidae e Phocidae), Perissodactyla e Artiodactyla, além de cinco domésticas. No total foram consideradas 285 espécies, sendo 58 de aves e 227 de mamíferos, conforme tabela abaixo. CLASSE ORDEM FAMÍLIA GÊNERO ESPÉCIES Aves 05 06 21 58 Mamíferos 09 27 73 227 TOTAL 14 33 94 285 Obs.: Não foram consideradas espécies insulares como Dasyprocta catrinae, com distribuição periférica e imprecisa ao território brasileiro como Chaetophractus villosus, com problemas taxonômicos como Galea flavidens e com distribuição geográfica ainda imprecisa como Leopardus guttulus
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