Entre as formas de comunicação em ciência estão à fala e a escrita. A forma escrita, como meio de comunicar ciência teve suas origens com as obras dos gregos, com destaque para Aristóteles (Meandows, 1999). Os meios formais pelos quais se processa a comunicação científica, em sua versão primária, abrangem periódicos, teses, dissertações, relatórios, anais e atas de congressos e patentes. Os periódicos têm como uma de suas funções impulsionarem a qualidade da pesquisa e ampliar as áreas de conhecimento, por intermédio da seleção e divulgação dos trabalhos científicos, na maioria dos casos, nos formatos de notas e artigos. Os artigos, em especial, representam uma relevante parte do fluxo de informação originado com a atividade científica de pesquisa (Oliveira, 2002). Sua elaboração é atualmente uma das principais atividades desenvolvidas por membros das comunidades científicas (Cassany et al., 2000) e hoje é aceita como a principal maneira de comunicação científica (Mantilla-Villareal et al., 2010; Araújo & Miguel, 2017). Não publicar os resultados do trabalho sério, realizado de forma ética e comprometida com a construção de conhecimento acerca da solução de um problema é uma perda considerável para a sociedade (Aretio, 2015). Entretanto, nos casos em que o propósito da pesquisa não é a investigação do problema, e sim apenas a publicação dos seus resultados (como a finalidade do projeto), a produção de ciência passa a ser prejudicada e questionada quanto a sua qualidade. |