A ararinha-azul, Cyanopsitta spixii Wagler, 1832 é atualmente um dos animais mais ameaçados do mundo. Devido ao histórico de destruição da sua área de ocorrência e a intensa captura de indivíduos para o tráfico ilegal de animais, a ararinha-azul é considerada extinta na natureza e apenas 79 indivíduos cativos existem no mundo. O último espécime selvagem que se tem conhecimento, um macho, foi localizado em 1990. Desde a sua descoberta, diversos programas voltados à conservação da espécie foram desenvolvidos, incluindo a reintrodução e uma fêmea proveniente do cativeiro em 1995, amplamente noticiada nos meios de comunicação da época, e projetos voltados à restauração do hábitat e educação ambiental. Este animal foi avistado pela última vez em 2000. Desde então, a espécie não foi mais encontrada na natureza. O Instituto Chico Mendes (tendo como suporte legal a Portaria nº 316/2009 entre Ministério do Meio Ambiente e o ICMBio) soma esforços junto a sociedade, definindo e pactuando estratégias para recuperação dessa espécie, na forma de um plano de ação nacional, o Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação da Ararinha-azul |