O uso de passagens artificiais para a fauna silvestre é amplamente promovido como uma ferramenta conservacionista que visa reduzir o isolamento de animais e populações por obstáculos artificiais, tais como estradas (Jackson e Griffin, 2000). Por outro lado, as barreiras naturais impõem limites à distribuição dos táxons (Cox e Moore, 2010), promovendo o isolamento reprodutivo de espécies parapátricas potencialmente hibridáveis, como proposto para diversos gêneros de primatas na Amazônia (Ayres e Clutton-Brock, 1992). |