Para lidar com as diversas ameaças com que sofrem as Unidades de Conservação, surgiu a necessidade do planejamento para o manejo dessas áreas. São necessários vários indicadores de planejamento para avaliar a efetividade de manejo das UCs, e em se tratando dos planos de manejo os indicadores devem versar sobre a existência de plano de manejo, sua atualidade e o grau de implementação do mesmo. No presente estudo foi feita uma revisão sobre os planos de manejo e sua efetividade de implementação, com um estudo de caso acerca do plano de manejo do Parque Nacional Serra da Cutia (PNSC), no Estado de Rondônia. Foram selecionadas duas áreas estratégicas para iniciar o trabalho de monitoria de implementação: Área Estratégica Interna e a Área Estratégica Externa. A metodologia se orienta pelo Roteiro Metodológico de Planejamento (Gallante et all, 2002), através da utilização dos formulários disponibilizados. Analisando o plano de manejo do PNSC e através de revisão bibliográfica constatou-se que os planos de manejo em sua maioria são documentos com uma enorme quantidade de informações descritivas e pouco práticas. Constatou-se no Plano do PNSC que algumas informações são irrelevantes para o manejo da Unidade, porém as atividades da área estratégica externa estão parcialmente dentro do exequível e que a área é relevante para a interação com o entorno, onde situações de ameaças e oportunidades devem ser adequadamente tratadas. Conclui-se que a monitoria e avaliação dos Planos de manejo é um procedimento simples e barato, e que depende apenas da boa vontade e disponibilidade dos gestores iniciá-la. Palavras-chave: Planos de manejo, monitoria, planejamento, implementação.
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