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SocMon BRASIL - SÍNTESE DAS LIÇÕES APRENDIDAS - Unidades de Conservação Piloto - Estação Ecológica de Guaraqueçaba e Área de Proteção Ambiental do Anhatomirim

Autores

ICMBIO - SOCMON 

Ano de Publicação
Categoria
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Descrição

Prefácio 

Este documento retrata uma síntese dos principais resultados da implementação do projeto-piloto SocMon Brasil1 , como parte das ações do projeto “Manguezais do Brasil”, desenvolvidas durante o ano de 2015. O programa SocMon - Global Socioeconomic Monitoring Initiative for Coastal Management (www.SocMon.org) é uma estratégia de monitoramento socioambiental participativo orientado para a gestão costeira. Sua concepção tem um forte direcionamento para aplicação em contextos de gestão de áreas marinhas protegidas (AMP), dada a sua concepção inicial – voltada para regiões com iniciativas de proteção aos recifes de corais. O SocMon foi introduzido no Brasil sob coordenação da “Rede Transformar – Rede Transdisciplinar em cogestão adaptativa para o ecodesenvolvimento”, que conta com pesquisadores da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas), UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina, FURG (Universidade Federal do Rio Grande) e UFPR (Universidade Federal do Paraná). Com o objetivo de compreender melhor a proposta do SocMon, alguns integrantes da rede realizaram, entre 2010 e 2013, atividades de cooperação com os líderes do programa Global e da região do Caribe. Em 2013, foi realizado o “Workshop on socio-economic monitoring for coastal management”, no Centro de Estudos do Mar (CEM), da UFPR. Foi a primeira iniciativa com o intuito de constituição do SocMon Brasil. Neste período, atividades de cooperação entre o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)– incluindo gestores de unidades de conservação, analistas ambientais do CEPSUL (Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Sudeste e Sul) e participantes da Rede Transformar – docentes e estudantes de graduação e pós-graduação, davam os primeiros passos do SocMon Brasil em três unidades de conservação (UCs) – Estação Ecológica de Tamoios, Estação Ecológica de Guaraqueçaba e a Área de Proteção Ambiental do Anhatomirim. Desde então, esforços institucionais no ICMBio vêm sendo realizados, com o intuito de adotar em caráter experimental o SocMon, e avaliar sua aplicabi1. Projeto Monitoramento socioeconômico-ecológico participativo da pesca artesanal como subsídio a ações de conservação da biodiversidade, gestão pesqueira e desenvolvimento socioambiental em unidades de conservação da costa sul e sudeste do Brasil 15 lidade enquanto uma abordagem de planejamento e monitoramento participativo de apoio à gestão das unidades de conservação marinho-costeiras. Alinhado com esta expectativa, o Projeto Manguezais do Brasil dedicou esforços para apoiar o SocMon Brasil, investindo recursos humanos e financeiros e promovendo sua articulação institucional. Partiu-se da questão-chave: “Podemos adotar o SocMon como uma estratégia metodológica para o monitoramento participativo em unidades de conservação localizadas em ecossistema de manguezal no Brasil? ”. Já com apoio do Projeto Manguezais do Brasil e da Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade (DIBio), um treinamento foi promovido em março de 2015, com a participação de gestores de unidades de conservação marinho-costeiras de diferentes regiões, do CEPSUL e de estudantes de graduação e pós-graduação participantes da Rede Transformar. Além de conhecer a proposta metodológica, os participantes também definiram estratégias e unidades de conservação que poderiam implementar, em caráter experimental e piloto, o SocMon Brasil. A síntese das lições aprendidas que trata este documento está organizada em três partes basicamente. Na primeira, é descrito em maior detalhe o Projeto Manguezais do Brasil e de que maneira o SocMon constitui atividades deste projeto. A seguir, é definido o SocMon quanto ao seu histórico, regiões de abrangência e sua estrutura metodológica principal. Na continuidade dá-se um tratamento às áreas marinhas protegidas no Brasil e como o SocMon potencializa a aplicação dos instrumentos de gestão previstos no Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC. Já na segunda parte, são descritas as atividades do SocMon realizadas nas duas unidades de conservação piloto – a Estação Ecológica de Guaraqueçaba e a Área de Proteção Ambiental do Anhatomirim. Além dos procedimentos, uma síntese dos resultados e principais lições aprendidas são apresentadas nesta seção. A última parte do documento traz uma reflexão das lições aprendidas, das perspectivas de expansão da rede SocMon Brasil e possíveis desdobramentos para o fortalecimento da gestão das áreas marinho-costeiras protegidas no Brasil

Tipo de publicação
Outros
Local da publicação
Brasília, DF http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/comunicacao/publicacoes/publicacoes-diversas/socmon_brasil_sintese_das_licoes_aprendidas.pdf
Nº da edição ou volume
Editora
ICMBIO www.icmbio.gov.br
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