Midiateca

Avaliação do impacto da epizootia de Febre Amarela sobre as populações de primatas não humanos nas unidades de conservação do Rio Grande do Sul, Brasil

Autores

Marcos de Souza Fialho 1*

Rodrigo Cambará Printes 2

Marco Antônio Barreto de Almeida 3

Plautino de Oliveira Laroque 1

Edmilson dos Santos 3

Leandro Jerusalinsky 1

Ano de Publicação
2012
Categoria
PESQUISA AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DA BIODIVERSIDADE
Descrição

Resumo

A Febre Amarela (FA) é uma doença infecciosa aguda. No Brasil, a FA tem caráter sazonal, ocorrendo frequentemente entre os meses de dezembro a abril, quando fatores ambientais propiciam o aumento da abundância dos vetores. Há diversos relatos sobre a mortalidade de primatas devido à FA, em especial os do gênero Alouatta, mas há escassa informação disponível para verificar e quantificar os danos causados às populações de primatas por eventos desta natureza. O presente estudo busca avaliar o impacto do surto de FA ocorrido entre 2008 e 2009 sobre as populações de primatas nas unidades de conservação (UC) do Estado do Rio Grande do Sul. A presença dos primatas e a ocorrência do surto foram registradas por meio de observações diretas e entrevistas. Foram visitadas 11 UC e realizadas 52 entrevistas. Constatou-se que destas UC, três não abrigam primatas, três abrigam populações de Alouatta caraya e quatro de Alouatta guariba. Sapajus nigritus está presente em três UC. A única unidade de conservação severamente impactada pelo surto de FA foi o Parque Estadual do Espigão Alto, embora relatos de óbitos durante o surto tenham sido obtidos para a zona de amortecimento ou entorno próximo de outras cinco UC.

Palavras-chave: Epizootia; Febre Amarela; Primatas Não Humanos; Unidades de Conservação

Tipo de publicação
Publicações periódicas (revistas, jornais, boletins)
Local da publicação
Biotemas, 25 (3), 217-225, setembro de 2012
Nº da edição ou volume
Biotemas, 25 (3), 217-225, setembro de 2012
Editora
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