A Rede das Florestas Nacionais (Flonas) do Sul do Brasil foi criada no ano de 2012 com o objetivo principal de realizar trabalhos articulados e integrados voltados para o desenvolvimento de pesquisas e promover o uso múltiplo florestal sustentável no bioma Mata Atlântica do Sul do Brasil. A Rede é composta pelas 10 Florestas Nacionais existentes nos três estados da Região Sul. São elas: Flona de São Francisco de Paula (RS), Flona de Passo Fundo (RS), Flona de Canela (RS), Flona de Três Barras (SC), Flona de Caçador (SC), Flona de Chapecó (SC), Flona de Ibirama (SC), Flona de Irati (PR), Flona de Assunguí (PR) e Flona de Piraí do Sul (PR) (Figura 1). De acordo com a Lei 9.985/2000, que criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC, a Floresta Nacional é definida como “uma área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas e que tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração sustentável de florestas nativas”. Atualmente, a gestão das Florestas Nacionais está a cargo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, autarquia do governo federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente e criada no dia 28 de agosto de 2007, pela Lei 11.516. O ICMBio integra o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e é responsável pela gestão das Unidades de Conservação Federais. Cabe ao Instituto ainda fomentar e executar programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade e exercer o poder de polícia ambiental para a proteção das Unidades de Conservação Federais. Estruturalmente, as Flonas do Sul estão subordinas à Coordenação Regional 9 do ICMBio, com sede em Florianópolis –SC.
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