Organizadores Antonio Cesar Caetano – ICMBio Beatriz Nascimento Gomes - ICMBio Josângela da Silva Jesus - ICMBio Lílian Miranda Garcia - ICMBio Serena Turbay dos Reis - ICMBio Colaboradores Bruno Cezar Vilas Boas Bimbato - ICMBio Cristina Batista - ICMBio Elisabete Hulgado Holanda - ICMBio Luciana Nars - ICMBio Maria Carolina Alves de Camargos - ICMBio Raiane de Melo Viana – ICMBio |
APRESENTAÇÃO A interpretação ambiental é uma ferramenta poderosa de sensibilização porque fala direto ao indivíduo e procura criar uma empatia e identificação pessoal entre o público e aquilo que queremos proteger. Como o próprio nome sugere, a interpretação oferece a oportunidade para que as pessoas compreendam a riqueza da nossa natureza, da nossa cultura e da nossa história, a partir das habilidades do intérprete em traduzir as informações técnicas e científicas de uma forma que cada um as consiga relacionar com sua própria vida. É a partir daí que a conservação ganha mais aliados e as mudanças positivas de comportamento podem ocorrer de forma crescente e duradoura. Seja qual for o objetivo específico do trabalho de cada unidade, a interpretação está ligada ao cumprimento da nossa missão institucional de proteger o patrimônio natural e promover o desenvolvimento socioambiental. A dimensão dessa tarefa é gigantesca e desafiadora, tamanha a diversidade de tipos de recursos a serem interpretados e públicos que precisamos sensibilizar. Os números de visitantes nas unidades de conservação federais crescem aos milhares todos os anos, mas estes não são nosso único interesse. Precisamos aprimorar a interpretação da sociobiodiversidade e da missão do ICMBio na região de entorno das unidades de conservação, aos moradores de seu interior, nas áreas abertas ao público nos centros nacionais de pesquisa e conservação e em tantos outros locais onde desenvolvemos nossas atividades profissionais. Não é possível avançar sem conhecimento e planejamento. Esta publicação traz uma abordagem inicial sobre a interpretação e busca contribuir para reduzir a grande lacuna de textos básicos sobre o tema, disponíveis no Brasil. Não se pretende esgotar o inesgotável, mas sim oferecer noções simples e despertar o interesse daqueles envolvidos com a conservação do patrimônio natural e sociocultural brasileiro por esta estratégia de aproximação e comunicação com o público, que vem sendo fortalecida no ICMBio e transformando a relação do Instituto com a sociedade, de norte a sul do país. Pedro de Castro da Cunha e Menezes Coordenador Geral de Uso Público e Negócios/ ICMBio |