dos Estados Unidos e a região dos Andes que inclui a Bolívia, Argentina e o Peru. São mais de 200 espécies, quase todas endêmicas do território nacional, sendo que as regiões mais importantes, em termos de biodiversidade, são o leste do Brasil (Bahia e Minas Gerais) e o Sul do Brasil (Rio Grande do Sul). M uitas são as ameaças a que se sujeitam os vinte e oito táxons de cactáceas ameaçados de extinção: a destruição e a fragmentação de hábitats (desmatamento, expansão urbana, agricultura, pecuária, mineração, construção de estradas e barragens, coleta ilegal, agricultura, urbanização em escala crescente, construção de rodovias, construção de resorts com campos de golfe, hipismo e esportes aquáticos. A destruição de grande proporção da Mata Atlântica (95%) faz com que a manutenção e proteção dos poucos remanescentes seja crucial para a sobrevivência de espécies endêmicas de Rhipsalis, Schlumbergera e Hatiora. Dentre os hábitats mais ameaçados encontra-se a restinga, com diversas fitofisionomias (dunas, florestas baixas, comunidades rupícolas). Entretanto, há evidências de táxons ameaçados em diversos ambientes, incluindo Campos Rupestres, Caatinga, Pampas, Pantanal, Cerrado. Em decorrência da ampla distribuição e do quadro intensivo de ameças e degradação a que se sujeitam as cactáceas, a estratégia para sua conservação exigiu um arranjo de parcerias e compromissos, resultando no Plano de Ação para a Conservação das Cactáceas - PAN Cactáceas, apontando que este é o caminho para assegurar a recuperação dos 28 táxons ameaçados, alvos do Plano. Rômulo José Fernandes Barreto Mello Presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade |