Para proteger uma amostra representativa da biodiversidade da Amazônia, o Governo Federal criou o Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), e executado por meio de uma parceria técnico-financeira com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), governos estaduais, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e instituições doadoras de recursos. Inicialmente, o Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF), por meio do Banco Mundial, o WWF-Brasil, e o KfW destinaram, juntamente com o governo, US$ 81,5 milhões para os primeiros quatro anos do Programa. O investimento estimado para o ARPA, em dez anos, será de US$ 395 milhões. Com 50% dos recursos de doação desembolsados ou comprometidos, metas de criação de unidades de conservação (UCs) alcançadas, mais de 60 UCs apoiadas ou candidatas ao apoio do Programa, tornou-se necessária uma estratégia para que o Programa mantivesse o foco, não crescesse além dos recursos disponíveis e garantisse recursos suficientes para a implementação de seus marcos referenciais, isto é, parâmetros do que se considera uma UC implementada ou consolidada. Ronaldo Weigand Jr. Ministério do Meio Ambiente (MMA) |