Fábio José Viana Costa ; Kellen Rejane Gomes Monteiro (coordenação)
autores: Ana Luiza Lemos Queiroz ; Antônio Maurício Pires dos Santos Filho; Bruno Altoé Duar; Carlos Benigno ; Vieira de Carvalho; Carlos José de Carvalho Pinto; Daniel Ambrózio da Rocha Vilela; Fábio José Viana Costa; Kellen Rejane Gomes Monteiro ; Luiz Spricigo Junior; Mariana Machado de Paula Albuquerque; Rodrigo Ribeiro Mayrink; Vinicius Andrade Lopes. colaboradores: André de Camargo Guaraldo; Bruno Rodrigues Trindade; João Bosco Teixeira Sampaio; Levy Heleno ; Fassio; Lícia Maria Said de Lavor; Miguel Ângelo Marini; Renato de Abreu Custódio ;Saulo Cunha Gomes; Sergio Armelin - MINISTÉRIO DA JUSTIÇA (MJ) POLÍCIA FEDERAL (PF) Diretoria Técnico-Científica da Polícia Federal INSTITUTO NACIONAL DE CRIMINALÍSTICA (INC) |
APRESENTAÇÃO O Brasil, entre outras tantas dádivas, foi presenteado com uma população abundante e diversificada de aves, presente em todo nosso território, da zona equatorial à subtropical, nas florestas e veredas, nos vales e nas serras, na colônia e nas grandes cidades. Uma variedade estampada nas penas coloridas: cores presentes em nossas canções; como a do azulão que voa, ou ainda no negrume do assum-preto cativo. E não somente cores, mas também cantares; como o do sabiá, também eternizado no cancioneiro popular. A beleza colorida e sonora de nossas aves atrai o homem, que deseja trazer para perto de si as cores e os sons desses animais. O que nem sempre acontece do jeito que deve ser: com o devido respeito às aves e à Lei. A apreciação da beleza e do canto das aves silvestres brasileiras não pode servir de justificativa para aprisionar e maltratar esses animais. Fato, infelizmente, corriqueiro por todo o Brasil, fruto de uma maneira pouco esclarecida de se relacionar com os animais. Pessoas desejosas de ter aves em suas casas valem-se dos serviços de traficantes que pouco se importam com aquelas criaturas, desejando tão somente obter dinheiro com sua venda. Deixam definhar e morrer pelo caminho as mais fracas, subtraindo da natureza o que em liberdade deveria permanecer As páginas deste guia constituem um testemunho de duplo sentido. O primeiro é um relato de beleza, testemunho da riquíssima herança deixada aos cuidados dos brasileiros; memória afetiva das lembranças dos cantos que povoaram nossa infância e que ainda invadem nossa consciência nas clareiras luminosas em que escapamos das agitações do cotidiano. Por sua vez, essas páginas também testemunham uma triste realidade de maus-tratos a esses pequenos animais, ao arrepio da Lei. Sentido que transforma este livro num programa, num propósito de auxiliar o serviço de todos aqueles que têm por encargo defender nossa fauna. É muito bem-vinda a segunda edição deste guia, sinal de seu sucesso, do esforço de seus autores e da boa receptividade encontrada pelos leitores. Desejo que ele seja contribuição eficaz para transformar a relação entre os homens e nossas aves, tornando-a mais respeitosa. José Jair Wermann
Diretor Técnico-Científico da Polícia Federal
Palavras-chave: 1. Ave - identificação 2. Ave - tráfico. 3. Polícia Federal - fiscalização.
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