Sou orientadora do PIBIC/CNPq desde 2011, orientando estudantes de graduação em medicina veterinária e biologia em diversos projetos de pesquisa dentro de Unidades de Conservação (UC). Primeiramente, os estudos desenvolvidos auxiliaram no desenvolvimento da pesquisa de patógenos em aves dentro de UCs no Nordeste, sendo parte integrante da minha tese de doutorado. Posteriormente, iniciei projetos considerando o monitoramento da avifauna em UCs de Santa Catarina, utilizando ferramentas de determinação de idade em aves para a realização de estudos demográficos. Além de inventário de mamíferos de UCs. Por último, estamos desenvolvendo uma gama de estudos para auxiliar a implementação das mais novas UCs Federais, a APA e o RVS da Ararinha Azul. Para mim, o Programa de Iniciação Científica é uma das atividades mais motivadoras. Nos integra com a sociedade e com as universidades. Nos dá a oportunidade de trabalhar com diferentes perfis de estudantes e corientadores. Nos instiga a ir atrás da informação, estudar e estar sempre atualizado. Nos faz crescer como profissionais e nos dá a oportunidade de disseminar informações à comunidade acadêmica, e vice-versa. Nos dá a oportunidade de contribuir na formação de muitos estudantes e mostrá-los a realidade na conservação ambiental. E para completar, a gente conhece excelentes estudantes, que serão ótimos profissionais. Nas UCs da Ararinha Azul tivemos 4 alunas desenvolvendo atividades com diversos temas: etnobiologia, biologia da conservação, monitoramento de aves e mamíferos. E uma aluna, em especial, nos encheu de orgulho: mãe de Bernardo, Williana se desdobrou em muitas para realizar as atividades de entrevistas nas UCs, as discussões de artigos, hipóteses, premissas, predições e análises de dados. Deixou um produto excelente para as UCs, que irá embasar os próximos passos do Plano Socioambiental. Além de ter sido reconhecida pela sua capacidade e dedicação. Parabéns a todos os estudantes, àqueles que não passam pelas UCs simplesmente, mas deixam um pouco de si no nosso trabalho, em especial: Ariane, Ângela, Nathalia, Rhaysa e Marcos. E aqueles que estão aqui desenvovendo um ótimo trabalho, que continuem contribuindo com as UCs: Thais e Ana Flavia.
Camile Lugarini
Analista ambiental
NGI ICMBio Juázeiro
Tenho o PIBIC/ICMBio como uma das melhores experiências que tive na vida acadêmica. Além de ser orientado por um dos maiores pesquisadores da área, conheci pessoas incríveis ao longo do período de estágio e fiz amizades que levarei por toda a vida. Também pude executar minha pesquisa por dois anos consecutivos, auxiliando na conservação de uma espécie ameaçada, que foi muito gratificante. Tenho muito a agradecer ao ICMBio, em especial à maravilhosa equipe PIBIC, por me proporcionar momentos inesquecíveis!
Natan Massardi
Ex- bolsista
Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros -CPB
Oriento alunos há muitos anos no programa PIBIC de iniciação científica. Apesar da dificuldade de execução dos projetos devido às outras atribuições da carreira de analista ambiental, e ainda acumulando o cargo de chefia da UC, as orientações foram sempre muito gratificantes, pois os projetos de pesquisa são direcionados para que seus resultados auxiliem no manejo da unidade. Além disso, a execução das atividades ocorre através de parcerias com instituições de pesquisa, de forma a integrar a gestão da unidade de conservação com outros centros. Todos os envolvidos ganham com essa parceria: o aluno, a área protegida e também o centro de pesquisa.
Daniel Luís Zanella Kantek
Chefe da Estação Ecológica de Taiamã
Como trabalhamos em duas unidades de conservação que não têm muita estrutura para atrair pesquisadores de universidades da capital, o programa PIBIC/ICMBio é uma oportunidade de desenvolvermos projetos de pesquisa nas UCs - e ainda da maneira a serem mais úteis para a gestão das unidades. O programa gera também oportunidade para estudantes que moram na região, e que geralmente têm mais dificuldade de conseguirem estágio por residirem distante da capital.No âmbito pessoal, é enriquecedor poder atuar diretamente em pesquisa científica, buscar boas perguntas e as repostas para as ações de conservação da natureza. Sempre fazemos parceria com um co-orientador que seja professor universitário e experiente no tema do projeto a ser desenvolvido.Dos resultados e desdobramentos dos projetos desenvolvidos por estudantes ligados ao Programa Pibic/ICMBio, cito:
- diagnóstico sobre educação ambiental escolar na região, que deu origem ao Projeto APA de Guapi-Mirim nas Escolas, atuante desde 2014 com apoio de voluntários;
- conclusão de que a pesca do siri na UC é sustentável, e estamos buscando maneiras de fazer melhor uso dessa fonte alimentar através do turismo de base comunitária;
- apresentação de possibilidade aos fazendeiros da região para que re-convertam parte de suas fazendas para manguezal através de adesão a mercados voluntários de carbono.
- no projeto 2019-2020, já aparecem alguns resultados interessantes sobre a captura de caranguejo-uçá, que serão importantes para a elaboração do termo de compromisso a ser firmado com catadores de caranguejo da ESEC da Guanabara, conforme previsto no plano de manejo da UC.
Juliana Cristina Fukuda
Analista Ambiental
Área de Proteção Ambienta de Guapi-Mirim/Estação Ecológica da Guanabara
Gibran Anderson Oliveira da Silva;
Ex-Bolsista;
Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros - CPB
Patrícia Pereira Serafini;
Analista Ambiental;
Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres- CEMAVE