RESUMO MÓDULO I
Na unidade I deste módulo, você aprendeu sobre a história do anilhamento de aves a partir da necessidade de responder a perguntas sobre migração e longevidade deste grupo faunístico desde a antiguidade. Também vimos sobre as primeiras experiências na Europa com marcação por anéis metálicos e no Brasil, com a marcação de beija-flores.
O nosso Sistema Nacional de Anilhamento (SNA), gerido pelo CEMAVE, foi criado em 1977 e até hoje é a referência para pesquisadores, estudantes e órgãos públicos que atuam na conservação da avifauna brasileira. Conhecer o SNA, os princípios éticos envolvidos no manejo de aves e as normas que regulam o sistema, torna-se essencial para todos aqueles que pretendem trabalhar essa área.
Na unidade II sintetizamos as recomendações fundamentais para uma conduta ética durante atividades de anilhamento. Resumindo, os três pilares que devem nortear as pesquisas que envolvem a técnica de anilhamento de aves silvestres são: a segurança e bem-estar das aves capturadas, a segurança de todos os membros da equipe e a qualidade dos dados a serem coletados. Esses três pilares são de suma importância e você deve considerar a segurança e bem-estar das aves capturadas como sua prioridade.
Pilares do anilhamento de aves silvestres
Fonte: Manual de Anilhamento de Aves Silvestres (Sousa; Serafini, 2020, p.8.).
A responsabilidade primordial do anilhador é para com a ave! Assim, você deve zelar sempre pela saúde e bem-estar das aves que está estudando.
Além disso, você pôde conhecer um pouco mais sobre a Instrução Normativa que regulamenta o SNA, sobre as diferentes categorias de anilhador e alguns de seus deveres, os quais, se descumpridos, pode acarretar algumas sanções.
Você já sabe reconhecer uma anilha padrão CEMAVE e aprendeu também que as anilhas CEMAVE só devem ser usadas em aves silvestres de vida livre, para fins de monitoramento e pesquisa científica.