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Dinâmica da Vegetação de uma Ilha Fluvial do Bioma Cerrado - Tese Doutorado - Ciências Ambientais e Florestais - UFRRJ

Autores

DANIEL COSTA DE CARVALHO

Ano de Publicação
2015
Categoria
PESQUISA AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DA BIODIVERSIDADE
Descrição

RESUMO GERAL

Carvalho, Daniel Costa de. Dinâmica da vegetação de uma ilha fluvial no bioma Cerrado. 2015. 84p. Tese (Doutorado em Ciências Ambientais e Florestais). Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2015.

O diagnóstico periódico da paisagem regional torna-se um aspecto fundamental para a compreensão dos padrões de organização do espaço em função da elevada dinâmica das atividades antrópicas em áreas naturais. Com esta perspectiva os estudos da paisagem são considerados como um importante recurso para as questões ambientais, uma vez que revelam a forma como o espaço geográfico se encontra em função de sua utilização. Neste contexto, as informações derivadas dos sensores orbitais, aliadas às técnicas de geoprocessamento, análises isotópicas do solo e avaliações dendrocronológicas podem auxiliar na caracterização de elementos da paisagem no presente e no passado. A partir do exposto, a Estação Ecológica de Pirapitinga (EEP) possui perfil potencial para estudos das modificações na paisagem ocasionadas por ações antrópicas. Localizada no reservatório de Três Marias (MG), esta Unidade de conservação foi inundada, ganhando aspecto de ilha fluvial há cerca de 55 anos e recebendo ainda proteção contra incêndios. A partir desta época suspeita-se que ocorreram mudanças significativas da paisagem, como surgimento de novas fitofisionomias e decrescimento de outras. Desta forma, esta pesquisa foi baseada na hipótese que após o enchimento da barragem de Três Marias ocorreram mudanças significativas na vegetação da EEP. Portanto, este estudo teve como objetivo geral classificar as classes de cobertura do solo e avaliar a dinâmica espaço-temporal das mesmas na EEP com o emprego do sensoriamento remoto, marcadores isotópicos do solo e análises dendrocronológicas de Copaifera langsdorffii. Todas as três ferramentas utilizadas neste estudo corroboraram com a hipótese de evolução da vegetação ao longo do tempo. A análise da paisagem atual e temporal pelo sensoriamento remoto mostrou a expansão e retração das fitofisionomias presentes na EEP. As análises isotópicas do solo revelaram que todas as fitofisionomias atuais possuíam um padrão fitofisionômico semelhante no passado. As análises dendrocronológicas de C. langsdorffii revelaram que indivíduos desta espécie já estavam presentes antes do enchimento da barragem e que provavelmente a consolidação da fitofisionomia Mata Seca Sempre-Verde foi a partir da década de 70.

Palavras-chave: sensoriamento remoto, marcadores isotópicos e dendrocronologia.

Tipo de publicação
Trabalho acadêmico (TCCs, dissertações, teses e trabalhos científicos apresentados em congressos e cursos)
Local da publicação
Seropédica - RJ
Nº da edição ou volume
Editora
UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de janeiro
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